terça-feira, 14 de outubro de 2008

Eu não sei!

Não sei do vazio que se sente
No convivio com toda a gente,
Sorrindo social, mas falso.
Esse sorriso indiferente,
Sem raiva, de ódio, ausente,
Que empurra ao cadafalso.

Não sei da pedra na garganta,
Da vontade que não levanta,
Da falta de motivação.
Não tenho beleza, nem sou criança,
Não sou triste, seca, vazia de esperança,
Sou alma negra e dura no coração!

Não sei mais o que devo perseguir,
Não sei também desistir,
Nem sei o que é raiva com dor.
Não sei da ausência do sentir,
Ir na onda e deixar fluir,
Não sei o que se espera deste autor!

CB (Não há nada a esperar!)

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