terça-feira, 23 de junho de 2009

Estados de alma de alguém

Sei do ódio que se sente
Que aperta a garganta da gente,
Do fel que nos corre nas veias
Que as faz sentir vazias...

Sei do desprezo que domina
De maldizer a triste sina,
Sei das lágrimas em soluço engasgado
De se sentir o “Eu” esmagado...

É dor doendo a consumir
Furão na terra, na nossa pele,
Cão raivoso a ganir.

É fundo do abísmo, é torpe,
Um furacão em tropel
É escuridão, é a vida, é morte!

terça-feira, 16 de junho de 2009

Escrevo com o coração

Achei estranho um dia destes,
Chamarem catarse ao que eu escrevo
Como se fosse possivel,
Haver dez folhas num trevo,
Como se soubesse de antemão,
Aquilo que devo e o que não devo...

Escrevo sempre com o coração,
Nem sempre com a tinta encarnada,
Essa é da caneta da Paixão
Escreve sempre muito mais inflamada!

Não sou Alma de Letras como alguns,
Sou apenas mais um "ninguém".
Não sou D. João , romeiro, de Portugal
Não sou odalisca sem harém.
Sou poeta e livre nas linhas, rimas,
Que me ouvem sempre falar de alguém...

terça-feira, 9 de junho de 2009

Cale-se! Aqui quem pensa sou eu!

Prepotência!!
Maldita prepotência!!
Não tem quase tamanho este bicho horroroso que cresce dentro de mim.
Não se governa pelo medo, pela prepotência, pelo despeito e pela falta de educação...
Na realidade parece que o normal é pisar o próximo.
O meu pai enganou-me quando me disse que se devia respeitar o próximo, não posso esquecer de lho dizer, não vá ele tentar um dia ensinar o mesmo à minha filha.
Prepotência!!!
Cada vez mais te odeio, prepotência, mesmo que puxes dos galões que não tens e me digas que és mais velha que eu, isso não vale de nada porque o respeito e a deferência não se ganham pela idade adquirida.
Eu que não gosto de cultivar maus sentimentos, estás a obrigar-me a detestar-te!
Ouvir-te apenas, causa-me repulsa!
Não sei o que fazer, juro! Sei apenas que não fiz mal nenhum, mas vou ficar com algum crédito sobre os karmas das próximas vidas...quando for gato...