segunda-feira, 28 de abril de 2008

Por trás dos olhos, não se vê

Por trás dos olhos não se vê
Finalmente, onde me escondo,
Onde sossego sem porquê,
E fecho a minha porta quase sem estrondo.

Vejo no quão me tornei segura
Empenhando todo o meu esforço
Vou resistindo, sorrindo à tortura.
Porque continuo a partir, mas não torço!

Deixo embalar o meu coração
Já ao som de qualquer canção
Porque me canso da discussão
Canso-me à exaustão...

Cansei-me de ser sempre culpada,
Perder a pose, ficar atrapalhada,
Voltei a ter a rédea de Ser
E já não há nada para me suster!

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