terça-feira, 26 de agosto de 2008

Máscara Veneziana

Corpo esbelto revestido de cetim
Anjo lindo, doce querubim...
A redenção prostrou-se a teus pés...
Sonho perfeito, sonho dourado
Neste meu dormir sempre acordado,
Máscara com sorriso em viés...

Posso sempre disfarçar-me de trovão
Que brinca pelas nuvens dos meus dias,
Fria, inerte, sem mais coração
Sem palavras, sem rosto, sem ousadias.

A perfeição não é o meu apelido
Não é meu o poder da oratória.
Mas posso encenar algo destemido.
Sou Máscara Veneziana sem memória...

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