Sou um artigo indefinido
Sem culpa mas com castigo,
Aquele que ninguém entende
Mas que a todos surpreende
Que tem divida a todo o mundo
O que não conta porque é sempre o segundo...
Artigo indefinido, Eu!
Motor de palavras, saco de vento
Mais palavras, menos actos,
Há até quem chame maricas.
Como me justificas?
Com gestos comuns e baratos,
Lamechices e falso tormento...
Indefinida...sou eu...
Sem artigo, sem definição,
Sem regra e sem noção
Pensem que quem fugiu fui eu!
Tanto se me dá...
Não fui eu que deixei tudo pra trás
E segui a minha vida...
Cabe-me sempre o papel da má.
Jesus Cristo ou Barrabás
A minha sina está decidida!
Não fui eu que me fui embora...
Não fui eu que tal como vi fazer
Pensei só em mim e abalei...
Não é por mim que ela sempre chora,
Não a consigo fazer compreender
Sou artigo indefinido,
Que definidamente fiquei!
E sou eu, o artigo indefinido!
Sou artigo sem definição,
Sem desculpa, sem acção,
Aquele que tem sempre a obrigação,
O que não merece perdão!
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