Às vezes não sei o que esperas de mim...
Às vezes nem sei o que espero de ti...
Erro meu, que espero sempre!
Erro meu, que sempre me dou!
Ao invés de te preservar.
Vejo que devia usar e abusar!
Talvez assim me valorizasses...
Talvez assim não me criticasses...
Porque eu resolvo sempre os meus problemas!
Porque eu luto sempre sózinha!
Levas a que despreze os outros sem razão...
Levas-me ao choque, à minha negação...
Se eu falho, tu foste a primeira a falhar!
Mas deixo-te nessa tua cegueira,
Que te faz ver apenas os teus elefantes cor de rosa...
E eu vou vivendo à minha maneira,
Sem ajudas, sem conselhos, sem guião,
Com mais esta dor no meu coração.
Esta mágoa que me embarga a voz
Me enche de uma raiva feroz
E que tenho de calar bem fundo.
Calo, para ninguém mais ver,
Para poderes tomar-me por fria e seca, mesmo sem o ser!
Qualquer dor deste género
Depois de bem escarafunchada,
Mostra o quão o tempo é efémero,
Mostras-me que prezas o "nada"!
Fico a sangrar lágrimas sem sal
Pela dor que o peito me corrói
E espero que conheças um dia o "tal",
Que te faz inclinar, que me destrói.
Não me estás a dar oportunidade
O teu jogo está decidido
Dói tanto que quase chego à insanidade,
Mas também tu terás o troféu merecido!
Tens essa estranha forma que dizes gostar,
Transformas as minhas lutas em coisas vagas...
Espero que o tempo possa apagar
Estas dores, estas feridas, estas chagas...
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