Sou o arquitecto do tempo,
Das coisas que eu invento. S
em espaço, sem nexo,
Aguardando apenas pelo amplexo
Que tarda tanto em chegar.
Traço firme e obstinado,
Deste meu acto oculto, guardado,
Como um segredo perfeito
Que quer explodir no meu peito.
A todo e qualquer momento
Deste tempo que invento,
Sou o arquitecto sem obra
Apenas com tempo a mais, de sobra
Que uso para me inventar...
Uso para não me doer tanto se pensar!
Treme a mão neste meu traço,
Enquanto espero pelo abraço,
Enquanto espero pelo tempo,
Das coisas que eu invento...
quinta-feira, 27 de setembro de 2007
segunda-feira, 24 de setembro de 2007
Sombra de mim
Vou ficando uma sombra de mim...
A força começa a ceder
Ou então vem em lufadas
Empurra as nuvens malfadadas,
As noites mal dormidas,
Recordações esquecidas,
Que embalam o pensamento,
E o tornam num tormento.
É este sentir que me aquece
Que me consola ou aborrece,
Em que busco o meu esconderijo
É para ele que me dirijo
Tento arranjar mais coragem
E avanço, sigo a viagem.
Sem vontade para correr
Sem sorrisos mas sem querer
Parece que tudo arrasa
Enquanto o amanhecer já atrasa
E não vejo a alvorada
Não vejo esperança, nem nada...
A força começa a ceder
Ou então vem em lufadas
Empurra as nuvens malfadadas,
As noites mal dormidas,
Recordações esquecidas,
Que embalam o pensamento,
E o tornam num tormento.
É este sentir que me aquece
Que me consola ou aborrece,
Em que busco o meu esconderijo
É para ele que me dirijo
Tento arranjar mais coragem
E avanço, sigo a viagem.
Sem vontade para correr
Sem sorrisos mas sem querer
Parece que tudo arrasa
Enquanto o amanhecer já atrasa
E não vejo a alvorada
Não vejo esperança, nem nada...
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